Bloco Nerd

Yugi Muto, personagem principal da série, será o novo personagem DESBLOQUEAVEL no próximo evento de Duel Links.

Onde já foi descoberto que a carta assinatura do personagem será Valkyrion The Magna Warrior.

E uma informação que ainda não foi confirmada é que Yugi terá como habilidades exclusivas do personagem:

-Acesso Negado:
Pode ser usado caso você tenha menos de 100 pontos de vida. Até o final do próximo do turno nem você nem o seu oponente não podem fazer invocações especiais e nem usar efeitos de monstro.

-O Laço que liga:
Aumente o ataque de todos os seus montros em campo em 100 (Tradução pode estar errada).

-Cartas do Avô:
Comece o duelo com 5 cartas de Exodia no Deck.

Parece que o Exodia voltará ao jogo. O que você achou? Deixe nos comentários.

Como começar...

13 Reasons Why (Os 13 Porquês, As 13 Razões ou seja lá como você queria chamar) é uma obra originalmente adaptada para um livro de mesmo nome, do autor Jay Asher, onde a Netflix decidiu patrocinar um feito de reprogramar a obra para o áudio/vídeo. Os 13 episódios produzidos pela queridinha da américa, Selena Gomez, foram lançados no dia 31 de março de 2017.

A trama

A série que tem o maior spoiler na sinopse de todas as outras séries. A protagonista está morta. Isso soa estranho? Hannah Baker, uma adolescente do High School de uma cidade americana comete suicídio e envia uma caixa com 7 fitas, cada uma com 2 lados de gravação e cada um desses lados representa um "porquê" da decisão de Hannah cometer o suicídio. Nosso Co-protagonista na trama é Clay Jensen, um garoto que recebe as fitas e nos mostra os "culpados" aos seus olhos para os telespectadores.

O que atrasa a série

O fato de acompanharmos a série aos ouvidos de Clay, deixa a decisão que a produção teve de "um episódio por fita" complicada aos olhos do telespectador. Cada motivo/pessoa que fez Hannah tomar sua decisão é importante para trama, mas alguns fatos são menos relevantes que outros, o que dá a impressão de tempestade em um copo d'água em certos pontos da série e incomodou algumas pessoas que assistiram. Até um dos personagens representa o público em dos episódios ao dizer para Clay "Você é o mais lento", mas acredito que a intenção (ou coincidência) seja mostrar que nosso protagonista tem dificuldade em ouvir cada fita e sentir as dores que Hannah teve durante todo o seu período estudantil.

O que surpreende?

Assumo, a temática dessa série não me atrai. Romances estudantis, os atletas babacas, os nerds isolados, as patricinhas e toda essa pegada da típica escola americana realmente não me agrada em qualquer temática para ficção, então fui com os dois pés atrás com essa série. Mas logo no primeiro episódio você enxerga que tudo isso não passa de uma maquiagem para esse manto de problemas juvenis. Cada personagem tem sua própria personalidade encobrida pela máscara que ele veste ao entrar pelos corredores da escola e você os conhece cada vez mais a cada episódio. Por mais que alguns personagens tenham ideais que desagradem você, eles te marcam, os atores jovens encarnaram muito bem o seus papéis e te aprofundam cada vez mais na narrativa.

NÃO ASSISTA

A série vale a pena? DEMAIS. Jovens atores que surpreendem, uma trilha sonora ÓTIMA, com músicas categóricas para cada personagem e colocadas em pontos de clímax na história, uma fotografia excelente, com mudanças de saturação para separar períodos específicos (vamos deixar a cicatriz do Clay fora de tópico, ok?). Mas... Não assista.

"Como assim?!"

Se você não tem um filtro mental muito bom, se afaste um pouco dessa série. É um ótimo drama, que realmente fere a alma de quem assiste, de alguma forma ela vai te atingir. Eu me considero uma pessoa que sabe digerir bem esse tipo de conteúdo, mas essa foi a primeira série que realmente me fez refletir sobre minha vida pessoal e o que eu já fiz com as pessoas ao meu redor. Independente de com qual personagem da série você se identificar, dificilmente você sairá com boas perspectivas após uma reflexão pessoal. A maior parte das pessoas se identificou com a Hannah, e isso é preocupante. A perspectiva do suicídio é muito delicada para esse tipo de mídia e o ato de "romantizar" o ato cria a influência em quem sofre pela depressão. Apesar de eu não ver o romantismo representado pela série e em acreditar que a intenção foi mostrar duas coisas:

Primeiro, olhe mais para quem está a sua volta, tenha empatia. Isso pode salvar uma vida.

Segundo, o suicídio é um caminho sem volta, isso não é uma opção.

Apesar do fato de que, cada um tem sua interpretação, acredito que se personificar na personagem da Hannah, seja a forma equivocada de acompanhar a série.

Por mais que eu não me sinta bem recomendando essa série, ela me trouxe uma ótima experiência e após uma digestão dolorosa do conteúdo consegui extrair a importância que temos sobre a vida de outras pessoas.

Acompanhe o vídeo do canal que fala sobre a série: